Somos chamados pelo apóstolo Paulo a preservar unidade do Espírito. Como Igreja, formamos uma diversidade de pessoas, mas que não pode ferir nossa unidade em Cristo. O maior exemplo que Cristo nos deixou foi a sua unidade com o Pai e assim devemos proceder como Igreja.
1. O pedido que é uma ordem
Paulo toma o verbo parakaleo (rogo) e dá uma ordem: “Andeis de modo digno”. A ênfase está posta: nossa união com Jesus deve ser tão grande que o nosso viver confirme isso.
A dignidade de nossa vida é um testemunho de nossa união com Cristo. Devemos dizer: “Estou crucificado com Cristo, e já não vivo, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou e a si mesmo entregou por mim.” (Gl 2.20)
Assim a primeira base da unidade na Igreja é a nossa união com Cristo, na qual todos nos encontramos. Essa união gera um estilo de vida diferente, um andar digno, diferenciado.
2. As virtudes que favorecem a unidade
Somos chamados a preservar nossa unidade com Cristo e, também, com a Igreja.
Preservamos a unidade quando:
a) Somos humildes;
Ser humilde é sujeitar-se ao outro (Ef 5.21);
Não buscar os próprios interesses, mas os dos irmãos;
Jesus é o maior exemplo (Fl 2.3-8).
b) Somos mansos;
Ser manso é não dar lugar ao ódio, a mágoa, ao ressentimento, à violência;
Ser manso é não aceitar as provocações;
A pessoa mansa deve ter o fruto do Espírito do domínio próprio.
c) Somos longânimes;
A longanimidade vem em decorrência da humildade e mansidão;
Quem é longânime resisti a situações impossíveis de serem toleradas;
Ser longânime é ter “longa coragem-ânimo”.
Portanto, suportamos uns aos outros e preservamos a unidade quando somos: humildes, mansos e longânime.
3. A quem interessa a nossa desunião?
Devemos nos empenhar e nos esforçar, diz Paulo, para preservar a unidade. Satanás deseja ver os irmãos se agredindo mutuamente, pois, enquanto, nos destruímos com lutas internas, ele avança em sua obra de destruição na sociedade.
Paulo exorta que a Igreja preserve a unidade no vínculo da paz (v. 3). “Quanto depender de vós, tende paz com todos os homens” (Rm 12.18).
A unidade que a Igreja possui é dada por Deus. Só há uma Igreja, pois só há um Deus. Alguém que negue a unidade da Igreja em palavras ou ações estará negando o próprio Deus.
4. Momentos de união das igrejas primitivas
Atos 4.31-32 – A Igreja que orava e anunciava a palavra de Deus possuía algo dado por Ele: a união. “Da multidão dos que creram eram um o coração e a alma”.
Filipenses 4.10-18 – Paulo se alegra com os filipenses que se unem para enviar-lhe donativos quando se encontrava preso, doente e só.
1 Coríntios 16.1-3 – A Igreja de Corinto, ao saber da necessidade de ajuda dos cristãos de Jerusalém, dispõe-se a unir-se a outras comunidades de fé por onde o apóstolo Paulo iria passar, no esforço de colaborar também.
1. O pedido que é uma ordem
Paulo toma o verbo parakaleo (rogo) e dá uma ordem: “Andeis de modo digno”. A ênfase está posta: nossa união com Jesus deve ser tão grande que o nosso viver confirme isso.
A dignidade de nossa vida é um testemunho de nossa união com Cristo. Devemos dizer: “Estou crucificado com Cristo, e já não vivo, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou e a si mesmo entregou por mim.” (Gl 2.20)
Assim a primeira base da unidade na Igreja é a nossa união com Cristo, na qual todos nos encontramos. Essa união gera um estilo de vida diferente, um andar digno, diferenciado.
2. As virtudes que favorecem a unidade
Somos chamados a preservar nossa unidade com Cristo e, também, com a Igreja.
Preservamos a unidade quando:
a) Somos humildes;
Ser humilde é sujeitar-se ao outro (Ef 5.21);
Não buscar os próprios interesses, mas os dos irmãos;
Jesus é o maior exemplo (Fl 2.3-8).
b) Somos mansos;
Ser manso é não dar lugar ao ódio, a mágoa, ao ressentimento, à violência;
Ser manso é não aceitar as provocações;
A pessoa mansa deve ter o fruto do Espírito do domínio próprio.
c) Somos longânimes;
A longanimidade vem em decorrência da humildade e mansidão;
Quem é longânime resisti a situações impossíveis de serem toleradas;
Ser longânime é ter “longa coragem-ânimo”.
Portanto, suportamos uns aos outros e preservamos a unidade quando somos: humildes, mansos e longânime.
3. A quem interessa a nossa desunião?
Devemos nos empenhar e nos esforçar, diz Paulo, para preservar a unidade. Satanás deseja ver os irmãos se agredindo mutuamente, pois, enquanto, nos destruímos com lutas internas, ele avança em sua obra de destruição na sociedade.
Paulo exorta que a Igreja preserve a unidade no vínculo da paz (v. 3). “Quanto depender de vós, tende paz com todos os homens” (Rm 12.18).
A unidade que a Igreja possui é dada por Deus. Só há uma Igreja, pois só há um Deus. Alguém que negue a unidade da Igreja em palavras ou ações estará negando o próprio Deus.
4. Momentos de união das igrejas primitivas
Atos 4.31-32 – A Igreja que orava e anunciava a palavra de Deus possuía algo dado por Ele: a união. “Da multidão dos que creram eram um o coração e a alma”.
Filipenses 4.10-18 – Paulo se alegra com os filipenses que se unem para enviar-lhe donativos quando se encontrava preso, doente e só.
1 Coríntios 16.1-3 – A Igreja de Corinto, ao saber da necessidade de ajuda dos cristãos de Jerusalém, dispõe-se a unir-se a outras comunidades de fé por onde o apóstolo Paulo iria passar, no esforço de colaborar também.
Crédito: Daniel Stephen
Ilustração
O BATE-BOCA DAS FERRAMENTAS
Conta-se que na carpintaria certa vez houve uma estranha assembléia. Foi um verdadeiro bate-boca pra acertar diferenças.
Um martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar. A causa? Fazia demasiado barulho; e além do mais, passava todo o tempo golpeando.
O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo.
Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos.
A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fora o único perfeito.
Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e as ferramentas e iniciou o seu trabalho.
Utilizou justamente o martelo, a lixa, o metro e o parafuso.
Finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel. Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembléia reativou a discussão. Foi então que o serrote tomou a palavra e disse:
"Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro não trabalha com os nossos defeitos, mas, sim, com as nossas qualidades, com nossos pontos fortes. Assim, proponho abandonarmos esta discussão e nos concentrarmos em tarefas construtivas".
A proposta foi aceita por unanimidade e todos se sentiram, então, uma verdadeira equipe, capaz de produzir objetos de qualidade, se unidas num mesmo propósito e nas mãos e na mente do hábil carpinteiro.
Ilustração
O BATE-BOCA DAS FERRAMENTAS
Conta-se que na carpintaria certa vez houve uma estranha assembléia. Foi um verdadeiro bate-boca pra acertar diferenças.
Um martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar. A causa? Fazia demasiado barulho; e além do mais, passava todo o tempo golpeando.
O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo.
Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos.
A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fora o único perfeito.
Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e as ferramentas e iniciou o seu trabalho.
Utilizou justamente o martelo, a lixa, o metro e o parafuso.
Finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel. Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembléia reativou a discussão. Foi então que o serrote tomou a palavra e disse:
"Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro não trabalha com os nossos defeitos, mas, sim, com as nossas qualidades, com nossos pontos fortes. Assim, proponho abandonarmos esta discussão e nos concentrarmos em tarefas construtivas".
A proposta foi aceita por unanimidade e todos se sentiram, então, uma verdadeira equipe, capaz de produzir objetos de qualidade, se unidas num mesmo propósito e nas mãos e na mente do hábil carpinteiro.
01 de MAIO
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